quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Custo

Vejo seu sorriso forçado
Uma boca fingida
Dois olhos em outra direção
Uma máscara
As mãos que estão viradas
Em frente
Os pés prontos a caminhar
Aceno um cumprimento
Que apesar de parecer alô
É adeus
Procuro uma mesa
E mexendo um capuccino que nunca esfria
Olho os desenhos do chantilly
Se desfazendo no escuro
minhas ilusões
E enquanto guardo o cartão magnético
Penso no quanto vale
Ainda lembrar você.

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